segunda-feira, 18 de junho de 2007

Família à Paulistana....

viajei há bem pouco tempo à São Paulo. Não posso dizer que a viagem foi muito produtiva em aspectos turísticos e culturais, mas em questão de família [parentes que por sinal eu nem conhecia] foi um prato cheio!

Tinha primos corinthianos [ANGH!]; Mulher de Primo [e prima por tabela] descendente de japonês mas que ainda assim precisa de escova progressiva; a prima semi-intelectual, meio afastada das maluquices [até porque precisa cuidar e entender as dela]; pré adolescente sem papa na língua; a mascote da família que com 1 ano e meio é extremamente independente [vejam só: a menina toma banho sozinha, se veste sozinha, come sozinha...e tem um gênio do cão!]; Tinha a festeira, que adora fazer reuniões e é uma cozinheira de mão cheia!; A tia, chefona do "clã", que rir por tudo, defende e prefere as tradições, já que "as coisas não são mais como costumavam ser"; O tio patriarca, que conta piada de baiano como se fosse Paulista, continua a reclamar do frio, apesar de tanto tempo em terras paulistanas, como Baiano, e ainda por cima insiste em dizer que viajou pela empresa área TCHAM; Teve a chegada do carro novo, que nas palavras do meu tio, tem a cor "Azul-espreteado-marroquino-bergue" [???!] que depois foi simplificada por ele mesmo, e virou "apenas" azul "barra-forte" [???!-idem].

Houve o xilique no metrô; o encontro de multidões nas estações [afinal era dia da parada gay! - e por sinal tinha cada drag...]; a visita frustrada ao museu da língua portuguesa [assunto para outro post]; a ida ao Brás, reduto dos sacoleiros; a parada em Itaquera [que eu insistia em chamar de Itaqüera], e a quase permanência por lá, já que eu não conseguia entrar em nenhum trem! [fui chamada de lerda, mas eles estavam LOTADOS, e poxa...eu sou grande..não caibo em qualquer lugar :P]; a discussão quase eterna de qual cidade era melhor: Camaçari x Poá [a apresentação das principais características de ambas, por cada parte "rival",e a respectiva esculhambação da cidade alheia - devo dizer que Camaçari acabou sendo levemente superior :)]; Teve a apresentação de nossas gírias e expressões ["tá rebocado!", "AOOOOOOONDE?!" e "ir pro reggae" fizeram um baita sucesso!]; um cara falando doze "mano" a cada dez palavras, e a revelação de significados novos para as mesmas palavras [fala sério...elas não sabiam o que era brega - no sentido mais sexual da palavra].



bem...no fim, chego a conclusão de que família é igual a mãe: é tudo igual e só muda de endereço [e nesse caso, de estado], e depois de tantas coisas [ e muuuuuuitas risadas] , ficaram a promessa de retorno breve e de passeios um tanto quanto duvidosos, a sensação de conhecer essas pessoas por toda a vida, e muita saudade....



Puffy - companheiro nas noite frias [tá...é um mico, mas fazer o quê?!] :P







3 comentários:

Unknown disse...

Bem... admito que não sou nenhum exemplo de cara família quando o assunto é parente [todos aqueles que são da família, excluídos pais e irmãos!]. Não me sinto obrigado a gostar deles se não fizerem por onde, mas pelo que vejo a tua experiência foi muito valorosa, pois pôde encontrar, dentre os membros da família [lembrando das exceções feitas acima], pessoas agradabilíssimas e possíveis amigos [estes sim, como diz um velho jargão popular, "a família que a vida nos permite escolher"].

Levando em consideração o curto tempo, acho que valeu principalmente por isto: por encontrar/conhecer familiares que não conhecias e ainda ter ótimas surpresas com eles!! ;)

Sem dúvida que São Paulo é a capital cultural e de entretenimento no Brasil e não faltam lugares para serem conhecidos, mas outras oportunidades virão, com o que é melhor: você já tem até uma "base" por lá onde poderá ficar hospedada!!

Mudando de assunto... fala sério?! Mas coisinha mais lindinha de puffy [é assim mesmo que se escreve?]. Acho que para mim só nos Pólos Norte/Sul, Alaska, Sibéria ou qualquer lugar do tipo [onde o risco de ser flagrado também seria mínimo] para colocar um trocinho deste nos pés! É, como dizem os franceses: "vivé la diference" [ou algo parecido].

beijo

beijo

Unknown disse...

ops... no comentário acima coloquei "puffy", mas não seria, na verdade, pantufa?? :O

beijo

Mabel Fernandes disse...

nem eu sou tão "família" assim como possa ter parecido! na verdade, tenho grande consideração apenas pelos meus pais e irmãos [e agora os sobrinhos - que são de fato minha família], porque se tratando de parentes, bem.... os prefiro bem longe de mim, até porque não se engane: gostei dos parentes de lá por uma simples razão: pouco tempo de convivência :p
É claro que existem alguns parentes dos quais gosto de fato, mas vale salientar que isso independe do laço sangüíneo, que nesse caso, de nada conta.

falando da pantufa [já explico a polêmica: Puffy é só o nome - mania horrível de nomear os objetos :p] devo dizer que foi uma "mão na roda", até porque sinto frio nas extremidades [mãos e pés].
quanto a usá-los, devo dizer que isto é apenas para situações extraordinárias...em dias normais, nem pensar! :)

obs: acho que vou adotar as respostas para recados: o plágio agora fica por minha conta ;)


beijo e valeu pela visita!